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HABEMUS TECNICUM

Há menos de uma semana, os olhos do mundo estavam voltados para a Capela Sistina, um dos maiores ícones do Renascimento, eternizada pelas pinceladas de Michelangelo. Lá, entre véus de mistério e tradição, os cardeais se reuniram para escolher o novo Papa. Dois dias de votação, expectativa no ar… e enfim, a fumaça branca subiu: Habemus Papam!
Agora, 1,4 bilhão de católicos têm um novo líder: o Papa Leão XIV. Um norte-americano radicado no Peru, de sobrenome francês, que se torna a segunda maior autoridade em Roma — só atrás d’Ele, claro.
Mas do lado de cá do Atlântico, outro conclave se desenrolava. E não foi em silêncio, tampouco a portas trancadas. No Vaticano da bola, o sonho do presidente Ednaldo Rodrigues tinha nome e sobrenome: Carlo Ancelotti. Um desejo antigo que, há um ano, recebeu um “não” e que voltou à pauta após o fim melancólico da era Dorival.
Jorge Jesus até tentou entrar na Capela Verde-Amarela, mas no conclave da CBF, seu nome não acendeu o incenso da fé. E assim, entre súplicas e bastidores, o improvável virou real. Muito disso por conta do Real Madrid 2024/25, que jogou como nunca… e decepcionou como sempre.
Carlo Ancelotti, o maior treinador da história do maior clube do mundo, decidiu encerrar sua jornada no Bernabéu. E, após alcançar o topo do topo, restava-lhe apenas um destino à altura: a Seleção Brasileira. A fumaça branca, aqui, emergiu em meio a uma tempestade de polêmicas na CBF. Mas dela nasceu uma nova esperança. Habemus Technicum.
Ele não vem do Vaticano, mas sua carreira ganhou forma em Roma. Como jogador, foi o fiel escudeiro do Rei de Roma — que não era Leão, mas Falcão. Como técnico, lapidou craques brasileiros, incluindo os dois últimos a conquistar o título de melhor do mundo.
A escolha não veio da Capela Sistina, mas o eleito carrega no nome a herança artística de um gênio renascentista: Carlo Michelangelo Ancelotti. O italiano mais brasileiro que já pisou num vestiário. Agora, técnico da Seleção Brasileira de Futebol.
Saluti, allenatore!
por: Gabriel Maciel