O dia em que fui apresentado ao futebol (20 anos do Penta)
Eu tinha apenas 6 anos de idade, entendia pouquíssimo sobre aquele esporte com 11 pra cada lado com o objetivo de levar ela pro gol. Meus pais nunca gostaram muito de futebol e talvez por isso, eu também não ligasse tanto. Mas naquele junho de 2002 foi diferente, eles acordavam as 3 da madrugada… PRA VER JOGO, OI?! Eu não entendia muita coisa, mas sabia que não era algo comum e aquela empolgação foi tomando conta de mim também.
E até que chegou naquele mágico 30 de junho de 2002, uma manhã de domingo diferente. Era véspera do aniversário de 29 anos da minha mãe, tanto a minha família por parte de pai, quanto por parte de mãe estavam reunidos na minha casa (tem ideia que nem no Natal essa reunião acontecia?). Todos os meus avós eram vivos e estavam juntos nesse mesmo rolê.
Meu avô tinha me dado uma camisa do Ronaldo ainda na Copa de 98, como eu era franzino, a camisa de 4 anos antes ainda me servia e ainda posso lembrar da alegria que ele me viu vestindo ela e dizia que iria me dar uma camisa do Santos, enquanto meu outro avô rebatia dizendo que eu seria corintiano. Por curiosidade, os dois times decidiram o Brasileirão daquele ano, mas isso é assunto pra outro dia.
Fato é que quando o juiz apitou o fim do jogo, 2 a 0 pro Brasil e o pentacampeonato era nosso, o clima foi de pura festa. Meu pai levou eu e meus primos pra rua, com uma bandeira do Brasil no mastro e a gente revesava pra correr com ela hasteada, cada um um pouquinho.
O restante do dia foi de muita alegria, festa e recordações que guardo com muita nostalgia até hoje.
20 anos depois, torço muito pra que dezembro, novamente em solo asiático, o final se repita e venha o hexa pro Brasil. Torço pra que isso aconteça, para que as crianças de hoje tenham memórias felizes de um momento único, assim como eu tive e hoje contar pra vocês.
por: Gabriel Maciel
