Estudo americano mostra que atividade física reduz agravamento do coronavirus

A pandemia da Covid-19 fez com que a comunidade científica passa-se talvez por um de seus maiores desafios. E ainda faz, já que os cientistas lutam diariamente para poder entender cada vez mais do vírus, de como age e afeta diferentes órgãos e sistema do corpo, de sua forma de contagio e sequelas apresentadas por cada individuo. Mas graças a muitos estudos, algumas evidencias já deixou claro sobre alguns dos fatores de risco ao vírus, tais como idade avançada, obesidade e diabetes.

Mas o que vem ganhando força dentro da comunidade científica já há algum tempo, ajudando de certa forma contra o vírus, são a pratica de atividades físicas diárias. Um novo estudo americano conclui que baixas concentrações de vitamina D e baixo nível de condicionamento físico também são fatores de risco que podem agravar nos indivíduos. Dessa forma, manter atividade física e treino cardiorrespiratório em dia diminui perigo de internação e agravamento em casos de infecção pelo coronavírus.

Em um estudo publicado no mês de janeiro deste ano pelo ‘Mayo Clinic Proceedings’, os investigadores correlacionaram os testes de esforço de 246 pacientes que foram posteriormente diagnosticados com Covid-19. Os pacientes que foram incluídos no estudo realizaram o teste de esforço entre 1 de janeiro de 2016 e 29 de fevereiro de 2020 e foram diagnosticados com coronavirus entre os dias 29 de fevereiro e 30 de maio de 2020. Dos 246 pacientes, apenas 36%, que não praticavam atividades precisaram ser hospitalizados, apresentaram um condicionamento físico claramente inferior aos demais pacientes.

Os resultados deste estudo mostram que os resultados cardiorrespiratórios estão ligados com a necessidade de internação dos individuo. Desta forma, o estudo só comprova mais uma vez que manter as atividades em dia, não nos protege de se infectar do vírus, mas quanto melhor nosso condicionamento físico, menor é o risco de agravamento da doença.