Chelsea Bi-campeão da Champions, confira os destaques da conquista

O Chelsea venceu o duelo contra o poderoso Manchester City de Guardiola, De Bruyne e cia, na grande decisão da Champions disputada no sábado (29), por 1 a 0 com gol do alemão Kai Havertz e faturou o segundo título de sua história se tornando Bi-campeão da UEFA Champions League. A conquista marca uma equipe com a melhor defesa da Europa, liderada por Thiago Silva, virada de Tuchel e ataque leve com ótima e rápida transição, na segunda conquista histórica da equipe de Londres, que desde a compra pelo bilionário Roman Abramovich, a equipe chegou em três decisões de Champions vencendo duas.

Na decisão, Guardiola tentou ousar, escalando Sterling para tentar infiltrar na difícil defesa do Chelsea, feito este que não funcionou para os lados da equipe de Manchester. Do outro lado, Tuchel manteve sua defesa firme, com destaque para forte marcação de Kante, que esteve em praticamente todos os lados do campo, com e sem a bola, e Rudiger, grande destaque da zaga dos Blues na decisão, principalmente após a saída de Thiago. Com isso, Havertz ganhou espaço para o ataque. E foi exatamente assim em que saiu o gol decisivo dos londrinos. Em belo passe de Mason Mount, o inglês achou um grande espaço na defesa do City, colocando Havertz cara a cara com o brasileiro Ederson, e jovem alemão só teve trabalho de tirar do goleiro para marcar o gol histórico dando o título aos Blues.

• Melhor defesa:

Não da para criticar Guardiola pela tentativa de Sterling. Foi ousado, só não funcionou. Mas é po méritos de Tuchel e de sua defesa que dificilmente e penetrada. Contra o Relam, nas semis já havia sido assim. Desde que chegou na equipe, o alemão tinha a missão de arrumar a defesa que tanto era criticada e tinha um grande atleta ali para ajuda-lo. Thiago Silva. O único jogo, desde sua chegada que sua defesa sofreu mais de 1 gol na partida, foi na goleada sofrida pelo West Bronwich, por 4 a 2. Justamente na única partida em que Thiago Silva esteve fora e prejudicando a equipe, neste jogo, com sua expulsão (antes da expulsão os Blues venciam por 1 a 0). Mas fora este jogo, em 28 jogos a equipe sofreu apenas onze gols, além de ter ficado dezenove, de 29 partidas sem sequer ser vazada. Só na reta final da Liga, contando semi e final, o Chelsea sofreu apenas um gol.

E não vá pensando que Tuchel foi um “retranqueiro”. Nada disso. O Alemão soube fazer uma defesa forte, mas com uma transição rápida ao ataque e sabendo usar a velocidades de seu homens de frente que em todos os jogos criam diversas oportunidades claras de gols. Foi assim na semifinal contra o Real Madrid, e foi assim na decisão de ontem. Na final, o Chelsea finalizou oito vezes, uma a mais que o City e teve duas ótimas oportunidades perdidas, sendo uma no comecinho com Timo Werner e, uma na segunda etapa, com Pulisic.

• Perdas:

As equipes tiveram duas perdas grandes durante a decisão. Primeiro o Chelsea, que perdeu o zagueiro Thiago Silva, por lesão, e feito que deixou os torcedores londrinos bastante preocupados, já que com ele a defesa é ainda mais impenetrável. Já o City perdeu nada menos que o craque da equipe e seu capitão. Kevin De Bruyne se chocou com Rudiger e levou a pior, saindo da partida no inicio do segundo tempo e não pode mais ajudar sua equipe. O atleta belga saiu aos prantos e teve um pequeno hematoma no olho esquerdo.

• Havertz:

Se Werner e Pulisic falharam, não se pode dizer o mesmo com o jovem alemão, Kai Havertz, que na melhor oportunidade da equipe na decisão, não falhou. Teve total frieza para esperar o tempo certo, tirar de Ederson, o driblando, e depois apenas finalizar com calma para guardar um gol que ficará na história do Chelsea e de sua principalmente. Há quatro anos atrás, o jovem perdia um confronto importante na Liga dos Campeões pelo Bayer Leverkusen, sua ex-equipe, para realizar uma importante prova na escola, já que o atleta ainda terminava seu colegial. Ontem, ele decidia a Liga e sendo o homem da final. Histórias incríveis do futebol.

E se Drogba tem seu nome na história do clube e foi o homem na decisão de 2012, agora foi a vez de Kai Havertez escrever seu nome na história do clube na segunda conquista de Champions da equipe.

• Tuchel:

O alemão, Thomas Tuchel chegou a sua segunda decisão consecutiva, e dando a volta por cima, após ser derrotado em 2020 com o PSG de Neymar, Mbappé e cia, para o Bayern, o técnico manteve sua filosofia, consertou uma equipe que pegava praticamente quebrada por Frank Lmapard, e conseguiu fazer história, levando o Chelsea para sua terceira final e conquistando o bi-campeonato da equipe e seu primeiro título de Liga dos Campeões, superando o City que vinha favorito.

Com a conquista, o Chelsea chega ao seu segundo título de Liga dos Campeões, conquistando primeiro em 2012, contra o Bayern, nas penalidades máximas e agora em 2021, contra o Manchester City, e espanta o fantasma que assombraria a equipe, que se perdesse, teria sido a segunda decisão perdida da equipe para um Inglês, já que em 2008 a equipe perdeu nos pênaltis para o outro Manchester, o United, e com a conquista, a equipe manda embora a sina de só decidir as decisões nas penalidades máximas. Já o Manchester City terá de seguir lutando para conquistar seu primeiro título da tão sonhada Liga, mas tem que se enaltecer a grande competição feita pela equipe, que já fez história ao cegar em sua primeira decisão.

Imagem de Capa: O Globo.